A terapia familiar acontece quando um psicólogo atende os membros de uma família ao mesmo tempo. Portanto, um caso em que vários parentes têm processos terapêuticos individuais com profissionais diferentes não se encaixaria nessa modalidade. Para ser considerado assim, é preciso que o grupo seja atendido na mesma sessão.

Dessa forma, não se trata de um processo individual, mas sim familiar, no qual os membros do grupo compartilham suas vivências e dialogam entre si com a mediação do psicólogo. Sendo assim, o trabalho com famílias guarda algumas semelhanças com a psicoterapia de casal e com a terapia de grupo.

É muito importante ter clareza de que esses atendimentos não visam dar atenção a demandas específicas de cada pessoa, mas sim à dinâmica do sistema familiar. Nesse sentido, alguns dos focos principais são: a comunicação entre os membros e o desenvolvimento de relações cotidianas mais saudáveis.

Os primeiros estudos sobre a terapia familiar surgiram na década de 1950 com Gregory Bateson e Nathan Ackerman. Entre esse período e a década de 1980, as teorias e metodologias relacionadas a esse tipo de atendimento passaram por intenso desenvolvimento.

As principais abordagens utilizadas na terapia com famílias são a psicanálise, a teoria sistêmica e a terapia cognitivo-comportamental (TCC). Esta última oferece importantes contribuições, pois permite o trabalho com as crenças e os padrões comportamentais, além do treinamento de habilidades sociais.

Como funcionam os atendimentos a famílias?

Assim como os atendimentos individuais, a terapia familiar gira em torno da expressão das experiências e sentimentos dos pacientes e das intervenções do profissional de Psicologia. A escolha dos membros que vão participar das sessões cabe ao próprio grupo — claro, contando com a orientação do psicólogo.

Em geral, as sessões são semanais e duram de uma hora e meia a duas horas, e a condução exige muita sensibilidade do profissional. As intervenções e técnicas utilizadas visam auxiliar na comunicação, mediar conflitos, reduzir a ansiedade, favorecer a empatia, esclarecer sobre os papéis exercidos por cada um e fortalecer as relações.

Em alguns momentos, o psicólogo pode sugerir a realização de atendimentos individuais com determinados membros da família. Isso é útil especialmente quando o profissional precisa de mais informações ou percebe uma demanda que merece atenção individual em algum paciente.

Fonte: Blog Cognitivo

MARQUE A SUA CONSULTA

Escolha um terapeuta credenciado e obtenha o melhor tratamento para os seus sintomas.