Culturalmente o comer está diretamente ligado ao bem-estar. Quando recebemos alguém em nossa casa, oferecemos um bolinho, cafezinho, numa tentativa de mostrar o quanto estamos felizes.

Também quando nos sentimos rejeitados, frustrados e tristes, tendemos a descontar na comida e comer exageradamente – uma barra de chocolate inteira, um pacote de bolacha recheada, litros de refrigerante, massas, pizzas, sorvete – tudo que aplaque a ansiedade e traga momentaneamente sentimentos de prazer e felicidade.

Comer ajuda na manutenção da vida, porém quando exagerado, pode trazer prejuízos tanto físicos quanto emocionais.

Estar acima do peso interfere diretamente na autoestima, na sexualidade e na vida social.

Por mais que revistas, sites, blogs e redes sociais desandem em afirmar que emagrecer é muito simples, para algumas pessoas essa verdade não se encaixe

Perder peso não envolve somente cuidar da alimentação e realizar exercícios físicos.

Embora esses sejam dois passos sejam essenciais, a mudança de vida envolve também o fator psicológico – que pode melhorar com o cuidado com o físico – mas que pode ser, também, um empecilho na hora de encarar as mudanças.

Durante a terapia, a pessoa aprende a lidar com a ansiedade, tristeza, estresse e culpa; aprende a organizar melhor sua rotina, a compra de alimentos e refeições.

Passa a colocar a comida como mais uma atividade prazerosa e não somente como a única.

Durante o processo terapêutico, a pessoa deixa de esperar que a dieta faça “milagres” e começa a se responsabilizar pelos seus atos de comer, tomando para si o controle da dieta e dos exercícios.

Ainda, a terapia promove o autoconhecimento e ensina novas formas de lidar com os impulsos de comer, ajuda na aderência à dieta e às instruções do nutricionista e educadores físicos, clareia as diferenças entre fome e vontade de comer e resgata principalmente a autoestima.

A terapia vai ajudar na modificação da forma de se relacionar com a comida e na manutenção de um corpo e mente saudáveis.

Por isso, se você se identifica com os pontos levantados nesse artigo, busque a ajuda de um psicólogo.

Nessa questão de emagrecimento e alterações psicológicas o trabalho em conjunto entre nutricionista e psicólogo é de extrema importância.

O primeiro explicará quais são as mudanças alimentares necessárias para melhorar a saúde e o segundo vai oferecer as ferramentas para lidar com as dificuldades que aparecerem no caminho.

O trabalho da terapia é detectar o que não está funcionando bem em relação aos sentimentos e bem-estar e associá-los ao comportamento alimentar.

Se nessa questão, o psicólogo repassar ao nutricionista suas percepções ou mesmo se o paciente conseguir expressar suas descobertas e melhoras emocionais durante a consulta nutricional, o sucesso acontecerá em ambos os lados.

Sendo assim, converse com seu psicólogo de confiança, explique as dificuldades emocionais que lhe impedem de adotar um novo estilo de vida e emagrecer com saúde.

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